quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bon Voyage!



O título é em homenagem ao Léo Ortiz.


2 filminhos ((com som)) do Voyage como está hoje.


As inscrições foram feitas no photoshop, mas a pintura é real.


Pintura: Oficina NovaWolks, Niterói.



Abraço

HOJE







Hoje é o dia.


Não sei do quê, mas é.


Hoje exite esperança de que o dia seja hoje.


São 06:25h.


Tá cedo, mas apenas começando...


O ontem não existe. O amanhã é só uma possibilidade.


Só o agora é real.




Do nada, ou pior ainda, do caos absoluto (opa não vamos exagerar, poderia estar pior), surgiu de volta ninguém menos do que ele, o Voyage. Graaaaaande Voyage!


Bem-vindo, garoto!




Enquanto aguardamos, vamos dando uma espiadinha nesses dois filminhos. Com som.











Abraços.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DICAS: CONSERVAÇÃO de RODAS de LIGA



Afonso Leite é Diretor-Presidente da maior restauradora de rodas do Brasil, prestando assistência inclusive, a equipes da Stock Car Brasil, Copa Clio e outras categorias.
Ele, com sua vasta experiência, nos passa dicas importantes para conservação das rodas de liga:
"Para conservar a aparência das rodas de liga, não é necessário ser um especialista. Atitude e um pouquinho de esforço, já são suficientes.
Eu explico:
Tanto as rodas pintadas, quanto as polidas, precisam estar livres de sujeiras para manterem a aparência original.
Parece óbvio demais, não é?
Mas aí vai a receita: Uma vez por semana, mesmo em dias chuvosos (e essa é a freqüência mínima) tem que passar nelas uma combinação de água com detergente neutro, ou sabão de coco. É bom passar com paninho limpo (fralda, perfex, ou flanela) em cada cantinho do aro, e depois enxaguar bem. Este procedimento, impede que micropartículas de sujeira, sejam fixadas nas porosidades da liga de alumínio de que é feita a roda, além de também limpar a "fuligem" das pastilhas de freio que encardem as rodas.
Urina de cachorro, é outro veneno, que deve ser observado sempre. Se o cão sujar, passe logo água com sabão neutro e enxágüe bem.
Seguindo estes simples conselhos, você vai ter roda brilhando por muito tempo.
Ah, sim, ia me esquecendo. Não passe produto polidor para abrir o brilho da roda, pois na hora parecem bons, mas ao longo do tempo, ele vai introduzindo partículas negras pequeníssimas nos póros do alumínio, acabando por empretecer as partes brilhantes.
A cada dois anos pelo menos, mande fazer um repolimento em firma especializada.
Se precisar, estou às ordens"
www.prontorodas.com.br

CREMOSO SORVETE DE CAFÉ À MODA CISCO

brazil2031.blogspot.com/
INGREDIENTES:
1 Lata de Leite Condensado
2 Latas de Creme de Leite
2 Colheres de Café Solúvel

PREPARO:
Bater tudo no liquidificador.
Colocar a massa batida, num pote com tampa (pode ser de sorvete, reaproveitado).
Deixar no congelador por 60 minutos.
Retirar e bater no mixer ou manualmente.
Levar de volta ao congelador, onde deverá ficar por duas horas, no mínimo.
Servir em casquinhas ou taças.

DICAS:
Dar preferência a ingredientes comuns, como o Nescafé Tradicional e creme de leite também comum, não o light.
Ao bater no liquidificador, verificar se ficou alguma “bolotinha” de café solúvel, pois eles amargam a mistura.

OPÇÃO:
Salpicar raspas de casca de limão ao servir.

RENDIMENTO:
De 2 a 3 porções generosas em taças ou casquinhas.
Esta receita pode ser aumentada, desde que guardadas as proporções.

POBRE HOMEM-MENDIGO

(21/07/01)


Eu ví o homem-mendigo.
Digo, eu ví o homem.

O homem vinha vindo olhando pro chão, pensando não ser digno.
Um ser tão digno quanto digno me digo ser.
O homem vinha.
E vinha trazendo trapos e migalhas. Sujas lembranças do que o tornou mendigo um dia.
Pobre homem.
Tão diferente do que digo pra mim mesmo eu ser.
Tão igual a mim na forma, aparência, necessidades...

Passou por mim o homem sem sequer notar que eu vinha. Será que ele não me viu ?
Ele olhava pro chão (e eu estava no mesmo chão).
Será que me considerou tão inferior que nem dirigiu o olhar na minha direção ?
Ele faz parte de um todo. Faz parte da criação e é importante como eu devo ser.
Mas ele não entende assim.
De tanto apanhar, já não chora. De tanto perder já não tenta...
Desistiu e virou mendigo esse homem.
Digo, esse homem-mendigo.

Pobre mendigo.
Pobre eu.

sábado, 6 de setembro de 2008

BASTA!

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(Fevereiro 2002)

Basta!
Basta de coisas de genros de noras, basta de brigas de coisas àforas.
Basta de chão, basta de coelho.
Basta de chegar, de morrer de amar. Basta de ter filhos, basta de bastar, basta de sorrisos de grilos de relógios, de lógicas...
Basta de checkar. Basta de rumos de trilhos sombrios, basta de termos que nos contentar. Basta de sucrilhos com o leite a faltar.

Basta de tanto basta. Basta de tanto faz.
Basta de vez por outra, basta de esperar de sonhar, de temer, de ter que agradecer, de pedir de chorar; basta de crescer, de sentir, de dormir, basta de existir...
... Basta de respeito de pleito de mágoa, basta de Aconcágua e de nomes assim, basta de mim mesmo, senão basto a mim, basta de escrever, ou então basta sim.
Basta de ouvir, de mentir de prever, basta de escovar, de esfregar de torcer, basta de amarrar, de pegar de encolher, basta aparecer...

Plim !

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

NA CADEIRA DO DENTISTA

brazil2031.blogspot.com/


Você já dormiu na cadeira do dentista?
Uma tarde acordei com um amigo meu me balançando e dizendo:
"Aê! Acorda cara, 5 minutos pra fechar o grid!"
E eu, de macacão e tudo (já imaginou a figura do "Ursinho" de macacão dormindo sentado no fundo do box?), estava dormindo tranqüilão num ambiente mais aconchegante que a barriga da mãe, que é o box de um autódromo...
Ninguém compreende como eu conseguia dormir com tanto barulho e stress rolando em volta. Mas eu consigo. Eu estava exatamente na môsca do alvo, do local mais delicioso da Terra. Até aí, parece que dá pra gente discutir bastante sobre aquela situação. ...Mas, o que aconteceu comigo nesta segunda-feira 23/06/08 das 14:20 às 16:28h, foi algo que até agora procuro entender.
Saca só: Chovia bastante. Entrei no consultório do Guto para "fazer um canal" (pros outros ele é Dr. Carlos Augusto, mas para mim, que o vi nascer, ele será sempre meu sobrinho Guto!).

Tranqüilo até que eu estava, mesmo porque, eu já havia passado pela mesma operação com ele antes e me sentia seguro.
A coisa toda foi acontecendo naturalmente: secretária eficiente assessorando; sala branca super higienizada (quase transparente de tão limpa); aparelhos e equipamentos de última geração aguardando solenes o momento de entrarem em ação; Doutorzão paramentado; cadeira do dentista me aguardando, dizendo: "vem meu bem!"... Anestesia engatilhada. Babador engravatando meu pescocinho; mãos começando a congelar... Ops, congelar?!! Era o ar-condicionado que estava no máximo (ainda bem. Pensei que eu estivesse amarelando).
Eu acho, que todo dentista deveria ter uma plaquinha na entrada da sala, dizendo algo do tipo: AQUI DENTRO TIGRÃO VIRA GATINHO. Ou algo parecido...
Outro dia (em 1978), quando fui retirar o cabo de aço do braço pós-operação de fratura do braço (2 placas de aço + 4 parafusos até hoje), o médico que me havia operado (Dr. João Ayoub) perguntou já respondendo ao mesmo tempo: "Quer anestesia? Claro que não né, afinal você é homem!". Aí eu respondi a ele quase me mijando de medo: "Doutor: Aqui dentro eu não sou homem, não. Eu sou é PACIENTE" .
Não adiantou nada. Ele NÃO mandou aplicar a tal da anestesia, e ficou girando pra lá e pra cá aquele enorme alicate, enquanto puxava o cabo de aço (que ia do cotovelo quase ao pulso) de dentro do meu bracinho, remexendo minha carne e vasos, que já estavam se acostumando àquele metal intruso.
Que beleza! Fui virado ao avêsso à partir do braço. Ou pelo menos, foi isso que me parecia estar acontecendo (sob o olhar assutado da enfermeira).
Mas voltando ao consultório do Dr. Canal, digo, Dr. Guto. Aconteceu que durante a operação, diversas vezes meu dentista dizia: "Abre mais a boca". Era a maneira educada que ele encontrou de dizer : Hei! Tá querendo morder meu dedo, seu doido!! Eu voltava a mim meio envergonhado, e fingia que estava apenas "meditando", e não dormindo. E o mais intrigante, é que se eu somasse esses momentos, poderiam chegar a uns 30 minutos. Sem brincadeira. E agora, a que devo atribuir toda essa sonolência? Sensação de segurança? O Dr. C. Augusto, (desculpe, o Guto), realmente passa firmeza e segurança do ótimo profissional que é. Mas daí, a dormir na cadeira em plena operação de canal!...
To aguardando alguém me explicar.
Abraços a todos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

BOM, BOM NÂO FOI...

(a ser corrigido)


Outro dia, eu tirei a tarde para fazer algo diferente.
Ao invés de ter uma tarde comum e rotineira; calma e “trabalhosa” igual às outras, resolvi que era tempo de fugir das regras e me soltar...
Então, fui me encontrar com minhas 20 amantes secretas, assaltar uma Lan House após encher a cara de cachaça num boteco bem sujo, fui comprar medicamentos proibidos, fechar negócio com contrabando de armas nucleares da União Soviética, e aproveitei para dar uma passadinha na porta da igreja, onde gritei do lado de fora chamando o padre de “vigarista”, e ao vê-lo descer correndo a escadaria para procurar o blasfemo que o havia insultado, coloquei a pontinha do pé na frente, para me deliciar com a cena do “padre circence rolador de escadarias”.
Nossa Senhora !! (com todo respeito). Foi uma tarde e tanto!
Jamais me esquecerei da alegria dos mendigos bêbados, ao serem convidados para uma longa rodada de “Sbórnya” no sujo bar da esquina. (Quando eu era criança, sim, porque os mal-feitores inimigos da Lei também o foram, ou são, eu pensava que esbórnia fosse uma marca de cerveja, dessas que os adultos bebem e depois ficam fazendo bobagens...).
Também, ficará para sempre na minha memória, a cara de satisfação do Kowalski (talvez seja apenas o codinome dele) ao receber todo aquele dinheiro e ouro, em troca dos mísseis meio-empoeirados da extinta “Soviet”.
Igual satisfação, só vi no brilho dos olhos daquelas 25 (pensei que eram apenas 20, mas depois recontei...) “senhoras honestas” com as quais conversei e lhes dei sacolas de dinheiro roubado, que adquiri de uma Lan, a qual assaltei usando um alicate de unhas velho, só para humilhar...
Que tarde!!
Que vespertina esbórnia!
Além disso, morri de rir quando o Watanabe (japonês naturalizado irlandês) tentou me explicar num inglês carregado de “soutaq” (está escrito em francês pré-Gaullense para ter mais charme) australiano, que o carregamento de papoulas do Iran havia atrasado, por conta das fortes chuvas na Ásia... Ele começou com “Good Day”, que é usado na Austrália... talvez por culpa do com-fuso horário.
Enfim, foi uma tarde para ficar nos anais... (da história! Por favor, anais da história. Veja lá o que você está pensando. Exijo respeito.)

De repente, ao deixar a escada-rolante do Shopping, com quem me deparo?
Não. Não foi com representantes do forte-braço-da-lei.
Antes fosse, pois aí eu talvez tivesse chance de defesa.
Mas tamanha “sujidade” praticada, não mereceria contemplação.
Então, ao invés dos Federais, eu me deparei com Tia Conceição. Junto com ela havia “reforços”. Christina, estava com ela. Como se não bastasse, fui apresentado ao seu namorado e não consegui abrir a boca, sequer para dizer um “muito prazer”. Também sua irmã Maria estava lá para testemunhar o terrível flagrante. Eles todos tentaram conversar comigo, e eu sem emitir uma palavra sequer...
Minha boca se recusava a emitir qualquer som além do hum-rum.
Tudo bem, Francisco? Hum-rum.
Ta passeando aqui no shopping (na hora do trabalho, deve ter pensado ela) ? Hum-rum.
Oi, conhece meu namorado? Huuummmm.
Muito prazer! Hum-rum.
Não pode falar? (Perguntou Maria). E eu respondi: “hum-rum-rum”, balançando a mão pra enfatizar “mais-ou-menos”...

Que vergonha, fui pego com a boca na botija!
Mas pela minha boca cheia, parecia que era a botija que estava na boca.
Um líquido “amarronzado” e gosmento, insistia em querer descer por um dos cantos da boca, e eu preocupado: “Será que vão descobrir o que eu andei fazendo hoje?” pensava eu, enquanto uma pontinha de arrependimento começava a tomar vulto na minha consciência.
O que será de mim?, pensava eu naquele momento...
Como ficará minha reputação de “bobo-homem-de família”, depois desse episódio?

Infindáveis minutos depois eles se foram.
Passou a nuvem de desespero.
Foram embora sem que ouvissem de mim, nada além dos meus hum-runs.

... Ainda bem que até hoje, ninguém tocou neste assunto lá em casa.
Já pensou, se descobrem que ao invés de "uma tarde no paraíso", meu pecado havia sido ter colocado dois bombons e meio, de uma vez só na boca? E pior é que eu estava saindo justamente do consultório do Dr. Luiz, que está tentando me emagrecer há algum tempo?...
Aí sim, seria o caos!
Mas, por enquanto, estou a salvo.

Assim espero...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

MOÇA de SORTE!

brazil2031.blogspot.com/


Do meu livro: Faz Sentido!
Ano: 1975
Local onde foi escrito: Sala de Aulas (durante aula da Myrtes) > Curso ORT > Botafogo > Rio de Janeiro

Somente semente
Num quarto (crescente)
Completamente nua (a maldade é sua)
A felicidade é dela
Que pula a janela
E num instante ... já era


Escapou da fome e da sede
Do buraco na parede
Da sede e da fome
Da maldade do homem

Que moça de sorte !