quarta-feira, 27 de agosto de 2008

RE-ENCONTRO. UMA LINDA HISTÓRIA



Existem situações e histórias, que não sabemos bem o porque e como acontecem.
Mas elas acontecem.
Pois eu vou contar uma dessas bonitas histórias, que nos fazem bem à alma, e ao coração.

Era uma vez uma menina. Posso dizer que ela era feliz.
Teve uma infância e adolescência, como a maioria das garotas gostaria de ter tido.
Sua família, como toda família, tinha seus altos-e-baixos, mas alguém ali segurava bem as frágeis rédeas da maioria dos acontecimentos, a sua mãe. Boa negociadora que era, sabia exatamente o que queria. E o que ela mais queria, é que suas filhas tivessem uma vida segura e feliz. O cotidiano e os exemplos de integridade e honra nutriam cada vez mais seu sentimento de admiração, carinho e zelo por essa sua grande amiga e Mãe.

...Um dia a coisa apertou. O mundo estava de cabeça para baixo. Puxaram o tapete da segurança. O chão se abriu. Despencaram de uma só vez, todas as referências de estabilidade, e até mesmo de esperanças.
Período difícil. Seguida de tentativas de reações... “preciso continuar”, pensava ela. “Deve haver um escape para mim”.
E, mudanças acontecem. A vida não pára. O mundo continua a girar independentemente de nós. Sem que queiramos ou percebamos, tudo em volta continua se movendo. E foi num alinhamento de situações, que surgiu uma nova perspectiva para ela. Situações e momentos se sucedendo, como se ela estivesse num castelo desconhecido, onde cada sala tivesse portas que levassem a outras salas, num sem-fim de opções incertas. Embora parecesse que nada havia mudado, já existia uma mobilidade. Ela já não estava paralisada pelas circunstâncias. Com o passar do tempo, num destes compartimentos “incertos”, algumas coisas começaram a fazer sentido. Não foi da noite para o dia, mas sem que se dessa conta, suas esperanças foram dando sinais de vida. Primeiro uma empatia confortante. Em seguida uma “elucidação” quase mágica. Mais adiante, uma sensação de segurança e alívio...
Em pouco tempo uma afeição.
Uma constatação.
Um amor.
O que se seguiu a esta feliz descoberta, foi um harmonioso acoplamento de vidas, um reencontro. Uma complementação e compreensão com cumplicidade entre eles.

Já não eram mais um homem maduro cheio de certezas e uma jovem carente em busca de respostas, mas sim um homem e uma mulher buscando no outro o que tanto faltava em suas vidas.
... E, de lá para cá, essa bonita história de convivência foi se aperfeiçoando e desenvolvendo, até o que conhecemos hoje, que é o imenso carinho, cuidado e amor que um nutre pelo outro...

Tenho satisfação em contar para o Mundo, coisas tão boas assim.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

UM AMIGO, UM TESOURO









Está escrito.


"Quem encontra um amigo, encontra um tesouro!"


E eu, posso dizer que sou milionário, pois tenho poucos mas valiosos amigos.





Na foto: Grande Jell-o, grande Afonso e amigos.





Jell-o. Desejo a você, um ótimo recomeço. Muita saúde e muita paciência.
Parabéns pelo seu aniversário.


A partir de hoje, você deverá perseguir aquele sonho de realização.
Você pode, se pensar que pode. O tempo é algo que não existe.


Abraço!


Cisco


sábado, 23 de agosto de 2008

PARECE COISA DE CINEMA...

brazil2031.blogspot.com/
Publicado em 2003 no site http://www.autoracing.com.br/

Parece mesmo coisa de cinema. No último sábado (18) quebrei o motor na 3ª volta da 1ª bateria, por superaquecimento (havia largado em último sem treino cronometrado pois o motor se recusava a "dar pressão de óleo"). Na corrida, eu "BURRIEI" e não parei o carro que estava sem a correia da bomba.
Fiquei conformado e triste de não poder largar no domingo.
... Mas... Quase ao chegar em casa, ainda na Ponte Rio-Niterói, o Afonso (dono do "meu" carro) chefe da minha equipe, tocou o celular dizendo:
"- Cisco, (é assim que meus amigos me chamam) avisa ao engenheiro prá chegar às 7:00, que o Marquinhos(o maior preparador do Rio) vai arranjar um motor prá nós!"
Quase não pude responder. Eu ria muito com aquela notícia, de tão contente q fiquei. Novamente estaria competindo, e isso seria fantárdico (copyright Tiririca). Pela manhã as coisas não foram tão simples. Só consegui levar 1 mecânico, e o motor só foi ligado pouquíssimos minutos antes da volta de apresentação da SEGUNDA BATERIA !
Fazer o quê?!... Lá fomos nós alinhar no último lugar do grid, aquele lugar onde o fotógrafo de eventos esportivos fica desanimado de ir .
Tudo bem. Graças a Deus estou competindo.
Na volta de apresentação, uma triste constatação. Estou sem a 5ª marcha. Tudo bem. Ainda tenho as 4 que sobraram.
Largada. Bela largada. Minhas preces foram ouvidas. Passei um, passei dois, passei três e na freada da 1ª curva em diante, fiquei emparelhado pelo lado de fora com outro que seria o 4ºa ser ultrapassado antes da 2ª curva. 'Brigado Paizão (Deus), tá beleza!
No retão... 'Tadinho do motor do Marquinhos como sofreu, pedindo a 5ª marcha (mas resistiu bravamente por 11 voltas chegando a 7.300 RPM no final do retão). Algumas ultrapassagens aconteceram. Eu sobre outros e outros sobre mim (fez muita falta a 5ª). Faltando 2 voltas para o final, a diferença que abrí para o próximo carro da minha categoria era tanta (quase uma reta), que pensei em poupar o motor no retão. Seria um grande erro por dois motivos:
A- Na última volta, faltando 2 curvas, o carro que estava à minha frente estava saindo da grama e eu pude grudar na traseira dele para tentar um vácuo na chegada e quem sabe até ultrapassá-lo.
B- O calor produzido por um empeno no escapamento, derreteu TODAS as buchas do trambulador, fazendo com que eu entrasse em "ponto morto" justamente na ÚLTIMA CURVA DA ÚLTIMA VOLTA e começasse a pendular por falta de tração. Fiz a curva em zig-zag utilizando a grama de um lado e a grama do outro lado (quase o tempo todo em 90º em relação à pista) consertando a trajetória o tempo todo e o carro à minha frente foi indo embora... Passei sob a bandeira quadriculada (em ponto morto), pulando no banco do carro no desespero de impulssioná-lo como se faz no Kart, mesmo sabendo que estava preso ao banco, o que me rendeu apenas dores musculares extras...
Mas cheguei. Cheguei em 6º na Categoria Light, à frente de alguns experientes pilotos a quem tenho o maior respeito. MAS CHEGUEI. Valeu Paizão (Deus)! Valeu Marquinhos! Valeu Afonso! Valeu Galera, meus amigos, meus colegas pilotos, e tudo-e-todos! 6º lugar com sabor de vitória. Por alguns segundos cheguei a ouvir a introdução do Tema da Vitória ... Plim... era apenas ilusão, o ruído era do "meu" motor e dos motores que passavam, que para mim soam como a mais perfeita música, quase um Led Zeppelin, enquanto eu estava alí inerte, parado na grama:
Sem tração, sem marcha, suado, sedento, dolorido, queimado na perna, duro, gordo,velho, feio ... Mas o cara mais feliz de todas as galáxias!...

Parece ou não parece coisa de cinema ?...

AUTOMOBILISMO. ESPORTE DE RICOS ??

brazil2031.blogspot.com/
Texto escrito em 2006 e postado no site do Tarso Marques, http://www.greenflag.esp.br/

Um dos bordões utilizados pelo atual prefeito do Rio de Janeiro e seu assessor da pasta de esportes, para justificar o desmantelamento do Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, é que uma praça de esportes deve atender a toda uma coletividade e não apenas a uma elite de ricos, pois segundo ele, o automobilismo é um esporte exclusivo dos economicamente mais favorecidos. É claro, que ele está apelando para a famosa manobra de massas, incentivando a população menos pensante a concordar com ele, que neste momento está se passando por um “defensor dos esportes para todos”.
Seria leviano da minha parte dizer que não existe uma parcela de praticantes de automobilismo que “não tem dinheiro”. Realmente, existem pessoas bem abastadas no meio automobilístico. Mas também é verdade, que em sua esmagadora maioria, os participantes de corridas são simples mortais “duros”, que
assistem das arquibancadas, não apenas torcendo, mas vivenciando dentro do possível, as emoções que só uma boa corrida proporciona. Também não devemos esquecer, que o automobilismo é feito de mecânicos, ajudantes de mecânicos, funileiros, pintores, adesivadores, bandeirinhas, vendedores ambulantes, faxineiros, seguranças, motoristas de socorro, enfermeiros, médicos, locutores, câmeras-men, “quebra-galhos”, cronometristas, amigos pobres de pilotos pobres que imploram por ajuda financeira e acabam nem fazendo uma temporada inteira (assim como eu)... Enfim, uma grande massa de gente formada por classe-média B e C, que tornam possíveis os espetáculos que ele, o César Maia, classifica como atividade de ricos.
Agora amigos, quando ouvirmos aquela frase-feita de que “Corridas são só para os Ricos”, vamos lembrar que quem faz o espetáculo, em sua maioria, é gente humilde, entre os quais, eu me encontro.

Abraços a todos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Brazil2031 O Livro

terça-feira, 19 de agosto de 2008

PEDRA (e) SOBRE PEDRA

29/01/2004

Muita falta do que fazer... Meus dedos estão coçando ... e antes que eu aperte um gatilho errado. Prefiro escrever qualquer coisa. Nem que seja uma coisa que não tem nada a ver com você (que eu saiba). Ou tem e eu não sei?...

Crises e mais crises: Crise de identidade (eu já achei a minha, estava dentro da gaveta).

Crise da meia idade (não tenho esta crise, pois estou com a idade inteira, 50).

Crise econômica (minha crise não é econômica, é gastadora).

E agora para não ficar de fora, crise renal [antes fosse crise renaul(t) com t mudo].

Não me lembro de ter comido pedras. Talvez uma pequena no arroz, quando criança, mas eu cuspi (fora do prato que comia, não se preocupe!!).
Na verdade, eu até costumo engolir sapos, sapos com água de lagoa, sapos de vários tipos. Desaforos, alguns (quase todos. Ou melhor, todos prá ser bem verdadeiro).
Será que sapos comem pedras de rios ? Bem, na verdade não sei a causa nem a origem, mas alguém que não vai muito com a minha cara deve ter posto cálcio na minha comida. O médico me falou que o problema era esse, ou então eu entendi errado. O fato é que quando percebi, eu estava com uma dor incrível. Quer dizer, não tão incrível assim, porque com a intensidade que foi, eu acabei tendo que acreditar nela. E como, acreditei!
Eu fiz promessas e tratos prá ela ir embora. Prometi ser mais gente, mais tolerante, mais humano, enfim essas mentiras todas que a gente promete quando tem uma crise de rins (ou, dizem alguns, de hemorróidas).
Não adiantou. Eu acreditei na dor incrível, mas a dor incrível não acreditou em mim.
Fiquei eu ali... ... sozinho no mundo. Eu e a dor incrível.
Sozinho, não. Se estivesse sozinho não doeria tanto, mas éramos eu e ela. Eu tão pequeno, ela tão desenvolvida. Que disputa desigual...
OK, eu me rendo. Não iria ser a primeira vez que estaria me rendendo mesmo... Já me rendi “ante a força dos fatos” (Buarque de Holanda), perante uma armas apontadas para mim em assaltos, diante de imposto arbitrado pelo governo. Hoje, até pago pedágio sem ficar reclamando que ele é uma bi-tributação... por que então não me renderia diante de uma dor que dizem ser das piores ?
A verdade, é que a pedra está ali.
Ela tem que sair, mas não sai. Ela é tinhosa. Ela é birrenta e cheia de personalidade.
Até os médicos dizem que ela só sai quando chegar o momento certo, ou terá que ser extraída. Que momento será este?
Ela que é a invasora, e eu que tenho que sofrer ? Será que ela me invadiu por falta de lugar para ficar? Então ela é uma pedra do movimento das sem teto?
E eu ainda tenho que ter cerimônia para expulsá-la? Isto me lembra muito o MST. ... Mas meus rins não são improdutivos ! ! ... (Ou será que são?).
Então deve ser isto: Meus rins são improdutivos, e elas se acham no “direito de invasão”.
Pôxa, sujeira ! Meus rins não são terra. (Ou será que estão se tornando terra e eu nem sabia?) . Pelo que sei, o coração é que é terra onde ninguém anda... não os rins. Ainda mais os meus rins ! Mas, anda sim.
Eles estão sendo alvo da disputa de várias vertentes da sociedade:
Os sem-cultura, me rotulam de pouco bebedor de líquidos e me recomendam cerveja quente pela manhã em jejum. Argh ! Deve ser terrível.
Os com-cultura verdadeiros doutores, me aconselham explodi-la com aplicações em laboratório. Os laboratoristas, ficam me filmando para saberem antes dos médicos onde a pedra está neste exato momento.
Os especialistas econômicos querem vender a tal pedra a peso. Os caras da imprensa querem ter os direitos de transmitirem ao vivo, com meus gritos e tudo, o “momento da expelição” da dita cuja.
Alguns cientistas querem que, para o bem da ciência, eu os deixe ficar visitando passo a passo meu “interior”, para acompanharem os movimentos da tal pedra...
Chega !!!!! Deixem minha pedra em paz! Ops... Eu é que preciso ficar em paz. Tô doido que essa bendita pedra saia logo. Seja por meios naturais ou “operacionais”. A dor não é só chata, mas também aguda em toda a sua redondeza.
Chega!! Digo eu novamente. Senão vão acabar fazendo um concurso na Internet, para escolher o nome dessa pedra, que não é preciosa, não é Pedra da Gávea, não é pedra da Lua, nem mais recentemente, pedra de Marte.
Vou gostar muito quando puder botar uma pedra sobre este assunto. Oh, não !!!! Mil vezes, nãããããoo!! Eu disse isto! Não quero colocar pedra nenhuma, quero é sair fora desta pedra, ou melhor, que ela saia de dentro de mim...


Nota da Redação: Segundo fontes locais, a tal pedra acabou sendo expulsa, após negociações que se estenderam por vários dias, exatamente às 10:33h do dia 08/02/2004, hora de Houston, Texas, Midway, Ohio, Vila Prudente (etc).
Sinto muito (muuuuuuuito mesmo!).

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


sábado, 16 de agosto de 2008

TROCANDO o ÓLEO



Saul Teixeira, é piloto de competição, colecionador de raros e belos carros antigos, e proprietário da Brilho Rodas, e aproveita este espaço para nos dar algumas dicas sobre troca de óleo para manter o motor sempre sadio.
"Toda vez que você for trocar o óleo do carro, tenha em mente alguns fatores:"
1- Utilizar sempre óleo com a especificação do fabricante do seu veículo (ou superior).
2- Trocar o óleo com menos quilometragem do que a máxima indicada no manual do seu veículo. Lembre-se que por ser a máxima, deverá ser o limite da troca e não o prazo normal. Procure a indicação mínima de quilometragem e, se não houver, acostume-se a trocar a 2/3 do prazo máximo (por exemplo, se for recomendado no máximo a cada 6.000Km, troque com 4.000Km). Fazendo assim, você terá motor conservado por mais tempo. Não "estique o prazo" da troca. Não vai compensar.
3- Troque também o filtro de óleo a cada troca de óleo. Saiba que costuma ficar no filtro de óleo cerca de 1/4L do produto antigo, mesmo quando se deixa escorrer todo óleo, e o óleo velho que fica, rapidamente vai "contaminar" o novo que você estará colocando.
4- Outras recomendações também são importantes: A) Completar o óleo, não substitui a troca quando chega a hora certa de trocar o óleo. B) Ao ligar o carro pela manhã ou quando estiver algumas horas parado, deixe o motor funcionar por pelo menos 30 segundos (o ideal é mais que isso), para que o óleo atinja uma temperatura boa de lubrificação e tenha chegado a todas as partes do motor. Acelerar o carro com o motor sem lubrificação, danifica muito. Nos primeiros quilômetros, não dê alta rotação no motor.
5- Alguns fabricantes recomendam a substituição do óleo da caixa de marchas com certa quilometragem. Quando não houver esta recomendação, troque entre 30.000 e 50.000Km."

brilhorodas.com.br

Brigadão, Saul!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

DICAS DO MEU AMIGO ROBERTO




VANTAGENS DAS RODAS DE LIGA LEVE:




Roberto é fabricante de rodas de liga leve da marca IOTA para Buggys e Veiculos de Passeio (21) 2673-4181, e ele nos conta um pouco sobre este assunto:
1- As rodas de liga leve (liga de alumínio e outros componentes) ajudam a dissipar o calor da rolagem e dos freios, mais intensamente que as rodas de aço ou ferro.
2- As rodas de liga por serem mais leves do que as de aço, e por isso mesmo terem menos massa não suspensa, exigem menos dos componentes da suspensão e freio, e sendo assim, são as preferidas quando se colocam talas mais largas.
3- É recomendável alinhar a direção e também balancear os conjuntos rodas/pneus, sempre que houver substituições destes, ou de acordo com a recomendação do seu manual do veículo.





Abraço e brigadão, Roberto.

PARA MEDITAR / KUNG FU


Fica aqui o primeiro ensinamento do Kung Fu (filme):

Palavras do Mestre:
- " Gafanhoto: Se puder escolher, não lute.
Se tiver que lutar, procure não ferir.
Se tiver que ferir, procure não matar."
Abraços, boa meditação e lembre-se: o tempo não existe!