segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Arma de Né-Jade

Numa pequena província da pós-Pérsia, vivia uma família numerosa.
Um pai e uma mãe orgulhosos de seus 14 filhos, aos quais por tê-los como jóias, deram nomes de pedras preciosas. Assim um se chamava Ônix, outra Ametista, um deles era chamado Jade... e é exatamente sobre este menino chamado Jade que se refere nossa história.

No início, todos os filhos eram submissos aos pais e aos preceitos morais e religiosos por eles ensinados. Como todo homem de respeito do lugar, eles faziam suas orações, treinavam guerrilhas e odiavam Israel...
Em determinado momento porém, Jade parecia que estava se tornando um “diferente” dos demais. Seus questionamentos científicos e políticos faziam seu pai “coçar a cabeça” em sinal de preocupação, afinal nenhum de seus antepassados até hoje havia tentado mudar “a ordem das coisas”. E assim os anos foram passando e no auge da adolescência, seus pais por se sentirem “envergonhados” pelas tendências progressistas de Jade, resolveram mudar o seu nome para “não-é-Jade” (no Oriente, a prática de mudanças de nomes de acordo com as situações é fato comum).
Assim, todos o conheceriam como não-precioso, ou não-é-Jade
(para os íntimos: NÉ-JADE o rebelde).
Mais tarde, ingressou na política chegando a alcançar o cargo de presidente daquele país.
Ao longo dos anos, sempre fiel às tradições e por acreditar ser o escolhido para aniquilar Israel do mapa, decidiu investir pesado numa arma de destruição em massa. Vem sendo desde então perseguido por vários países, sempre com ameaças de embargo econômico e coisas parecidas. Mas ele sabe ou pelo menos acredita, que conseguirá com o tempo dobrar os infiéis, e lograr êxito nos seus intentos mais profundamente arraigados no coração e na mente...
Assim, ele é assunto no mundo inteiro, o tempo todo. Todos estão comentando sobre a
ARMA de NÉ-JADE.
Não sabemos onde isto tudo irá parar. Mas eu acho, que nos anos 40 a gente já viu um filme bem parecido...