sexta-feira, 28 de novembro de 2008

FELIZ NATAL


sábado, 18 de outubro de 2008

ALGUMAS VERDADES NESTE VELOZ MUNDO LOUCO.

Alguns conceitos de tempos em tempos, a gente tem que rever.
Antes dos sensores eletrônicos nos carros, descer ladeiras em ponto morto, era a maneira mais econômica de se fazer o trajeto. Hoje, é em última marcha sem acelerar que se economiza mais
Em 2003 me perguntaram: “um mesmo carro preparado, corre mais com carburadores ou com injeção? “
Minha resposta foi : ainda hoje com carburadores, mas em pouco tempo, será com injeção (infelizmente, pois prefiro os carburadores). Claro que a resposta não foi aceita na época, mas hoje ...
Essa história de piloto brasileiro de fórmula 1...
Não consigo entender como alguém que gosta de carros e de velocidade (sendo ele ou ela de qualquer lugar do mundo) entre nesta onda errada GalvãoBuenesca, de encarar a Fórmula 1 como se fosse uma disputa de países. Brasil contra Ingraterra, Polônia contra Finlândia etc.
Quem curte mesmo, gosta de ver os carros em ação, comandados pelos seres humanos mais capacitados a fazê-lo, não importando em qual pedacinho do planeta eles tenham nascido. Era muito bom ver um Gilles Vileneuve guiando. Um Nelson Piquet, um Rosberg dando um 360 numa estreita ponte com sua nave espacial, um Manssel, um Senna driblando o Prost, Montoya com carro pouco inferior ultrapassando o Schumacher, Pace, e tantos outros artistas das pistas só citando Formula 1, claro que pelo mundo afora temos Schneider, Giglio, Ingo Hoffman, Wilson Fittipaldi, Zannardi, Mattheis, Toninho da Matta, e tantos outros...
Hoje, coitado do Massa; tem que suprir a ausência de um Senna, que para os fanáticos por futebol sobre rodas (os brasileiros que torcem pelo Brasil na Fórmula 1 ao invés de apreciarem o talento do ser que guia, independente da raça, credo ou nacionalidade...) por ser também brasileiro, é obrigado a vencer esta “copa do mundo”.
Digo coitado, não por considerá-lo incapaz de vencer ou de conquistar até um Campeonato Mundial. Mas digo no sentido de ter tido o momento de liberdade pós Schumacher , justamente quando ressurge um Fernando com todas as garras de fora; uma geração competente como os Kubica-Vettel-Kovalainen-Piquet-Rosberg, que estão se formando este ano e farão pós-graduação em 2009. E pra “cereja-do-bolo”, deu de cara com um moleque travesso, que dirige ao melhor do estilo Senna (o Niki Lauda concorda comigo) e que vai “atazanando” a vida dele (como dizíamos nós os antigos). O garoto Hamilton, brinca com a máquina.Parece que foi ele quem inventou o carro e as corridas.
... bem, entusiasmo à parte, vamos ver o que os dirigentes vão inventar de penalização para conter o Lewis desta vez.
Primeiro, ao invés de punir a organização da prova pela escassez de luzes de aviso nas saídas dos boxes, preferiu jogar a culpa em cima dos pilotos (Lewis e outro), e eu pergunto (e afirmo): se os caras que dirigem os bastidores, dirigissem carros, saberiam que dentro daquele espaçosinho que é o cockpit+capacete, não se pode ter uma visão periférica tão ampla assim, e teriam ficado envergonhados por deixarem de copiar as indys americanas, que em segurança estão mais adiantados (F1 já copiou alguns itens, como luzes piscando nas traseiras dos carros nos boxes e em algumas situações entre outros itens de segurança). E teriam absolvido Barrichello e outros que não conseguiram ver as luzes vermelhas das saídas de boxes.
Depois, ao verem que o garoto Lewis voava (até mais do que o carro) e passou a Ferrari erradamente numa chicane, mas voltou e devolveu a posição, e só completou a ultrapassagem depois disso, inventaram que numa situação daquelas, o cara tem que ficar (só pode ser “de castigo”) atrás até a próxima curva (ou coisa bem parecida). Só que a regra foi “cuspida”, após o incidente, e aplicada nos melhores moldes ditatoriais, com retroatividade... ora, vamos ponderar: se o cara vê que passou erradamente, e freia feito um doido pra poder entrar de novo atrás do colega “ofendido”, ele estará segurando o carro muito mais do que o normal, e estará com o “psicológico” abatido, por ver que esperará uma pequena eternidade para poder ultrapassar... isto por si só já é uma grande desvantagem para quem tem que devolver posição. A simples bruta-desaceleração, torna o cara mais lento, então ele por já estar abatido e em desvantagem, não tem que ficar se penitenciando por mais tempo. Tá punido o suficiente.Vai ter que remar muito mais pra conseguir acompanhar o da frente e voltar a tentar.

Uma observação: Ninguém comenta as coisas que não interessam à verdade, e só contam o que faz bem a si próprio. Explico: na largada onde o Lewis vinha feito flecha lançada por índio apaixonado, ficou claro que houve problema de dirigibilidade do carro, por isto ele aparentemente “jogou” o carro contra a Ferrari. Mas pouco depois na curva pra direita, o carro dele também desobedeceu e foi pra fora da pista, sem que ninguém o tivesse empurrado, fazendo com que o boxe fosse o destino mais correto que ele poderia tomar e tomou. Ninguém conta assim, eles contam mais ou menos assim:
“O Hamilton vem voando como louco, e joga o seu carro parece que de propósito contra o indefeso pobrezinho brasileiro, que é prejudicado por esta besta desumana chamada Hamilton, que pensa que sabe guiar... “

... bem, acho que já gastei muita tinta.
Daqui a pouco começa o GP da China. E preciso dormir. Quem sabe, o melhor do mundo vença.
Ou talvez um Piquet , Massa ou Alonso...

Abraço.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EU AINDA NÃO CONHEÇO O ZÉ MARIA.


Me disseram que ele mora em BH.
Disseram também que ele gosta e entende de carros. Então: Grande sujeito esse tal de ZéMaria...
Diz a lenda, que certa vez ele viu um recém-adquirido carro legal de um amigo, um certo SP2 (o carro, não o amigo) e por sentir alegria em ver o seu amigo com aquela preciosidade ao alcance das mãos, sugeriu “dar uma voltinha” no brinquedo dele (com todo respeito, estou me referindo ao carro) . A surpresa foi maior que a esperada. O cara cuspiu uma frase mais ou menos assim: “Sossega, garoto. Isso aqui não é pro teu bico” .

Anos se passaram...

Vendavais e calmarias na vida do ZM. A roda gigante da vida, ora lá em cima, ora cá em baixo, mostrou ao Zé, do que é construída uma vida.


Aliás, a vida é construída ou nos é oferecida?

Hoje, o Zé tem uma História. E nesta história, ZéMaria lembra de cada detalhe. De cada passagem. Cada doce e cada amargo.
Cada doce alegria...
...e cada amaarrrrrgo!!!!

Mas essa história não é um fim em si mesma. Ela é uma das engendradas (não sei o que significa, mas li isso numa dublagem no cinema, lá pelos anos 80. Ou 70...) tramas que compõem as zilhões de vidas que por aqui passaram e ainda passarão (quase como num entrelaçado DNA Divino, onde cada vida é uma cepa desse DNA).

Quem sabe um dia eu vá lá em Belzonte ter o prazer de conhecer este tal de Zé Maria. E quem sabe, ele até deixe eu dar uma volta no SP2 dele, o qual teve a dádiva de poder comprar. E ele tem placa preta e tudo (o carro, não o Zé). Garanto que é muito mais apreciado por todos que o vem do que daquele outro... (agora falo do carro, mas também do Zé).


Parabéns Zé.

Parabéns por esta vida vitoriosa. Parabéns pelo acumulado de riquezas vividas e mantidas. Riquezas que não se compram. Valores não mensuráveis: Sua família. Sua profissão. Seu amor a cada um, quer sejam coisas, quer sejam pessoas. Pra você, tudo tem valor.

Divina Centelha de entendimento!

Passado e presente se misturam, pois o tempo não existe.

Parabéns Zé. Não tanto pelo seu aniversário, porque toda hora você faz mais um... mas pelo que você é!
Abração, cara!


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bon Voyage!



O título é em homenagem ao Léo Ortiz.


2 filminhos ((com som)) do Voyage como está hoje.


As inscrições foram feitas no photoshop, mas a pintura é real.


Pintura: Oficina NovaWolks, Niterói.



Abraço

HOJE







Hoje é o dia.


Não sei do quê, mas é.


Hoje exite esperança de que o dia seja hoje.


São 06:25h.


Tá cedo, mas apenas começando...


O ontem não existe. O amanhã é só uma possibilidade.


Só o agora é real.




Do nada, ou pior ainda, do caos absoluto (opa não vamos exagerar, poderia estar pior), surgiu de volta ninguém menos do que ele, o Voyage. Graaaaaande Voyage!


Bem-vindo, garoto!




Enquanto aguardamos, vamos dando uma espiadinha nesses dois filminhos. Com som.











Abraços.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DICAS: CONSERVAÇÃO de RODAS de LIGA



Afonso Leite é Diretor-Presidente da maior restauradora de rodas do Brasil, prestando assistência inclusive, a equipes da Stock Car Brasil, Copa Clio e outras categorias.
Ele, com sua vasta experiência, nos passa dicas importantes para conservação das rodas de liga:
"Para conservar a aparência das rodas de liga, não é necessário ser um especialista. Atitude e um pouquinho de esforço, já são suficientes.
Eu explico:
Tanto as rodas pintadas, quanto as polidas, precisam estar livres de sujeiras para manterem a aparência original.
Parece óbvio demais, não é?
Mas aí vai a receita: Uma vez por semana, mesmo em dias chuvosos (e essa é a freqüência mínima) tem que passar nelas uma combinação de água com detergente neutro, ou sabão de coco. É bom passar com paninho limpo (fralda, perfex, ou flanela) em cada cantinho do aro, e depois enxaguar bem. Este procedimento, impede que micropartículas de sujeira, sejam fixadas nas porosidades da liga de alumínio de que é feita a roda, além de também limpar a "fuligem" das pastilhas de freio que encardem as rodas.
Urina de cachorro, é outro veneno, que deve ser observado sempre. Se o cão sujar, passe logo água com sabão neutro e enxágüe bem.
Seguindo estes simples conselhos, você vai ter roda brilhando por muito tempo.
Ah, sim, ia me esquecendo. Não passe produto polidor para abrir o brilho da roda, pois na hora parecem bons, mas ao longo do tempo, ele vai introduzindo partículas negras pequeníssimas nos póros do alumínio, acabando por empretecer as partes brilhantes.
A cada dois anos pelo menos, mande fazer um repolimento em firma especializada.
Se precisar, estou às ordens"
www.prontorodas.com.br

CREMOSO SORVETE DE CAFÉ À MODA CISCO

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INGREDIENTES:
1 Lata de Leite Condensado
2 Latas de Creme de Leite
2 Colheres de Café Solúvel

PREPARO:
Bater tudo no liquidificador.
Colocar a massa batida, num pote com tampa (pode ser de sorvete, reaproveitado).
Deixar no congelador por 60 minutos.
Retirar e bater no mixer ou manualmente.
Levar de volta ao congelador, onde deverá ficar por duas horas, no mínimo.
Servir em casquinhas ou taças.

DICAS:
Dar preferência a ingredientes comuns, como o Nescafé Tradicional e creme de leite também comum, não o light.
Ao bater no liquidificador, verificar se ficou alguma “bolotinha” de café solúvel, pois eles amargam a mistura.

OPÇÃO:
Salpicar raspas de casca de limão ao servir.

RENDIMENTO:
De 2 a 3 porções generosas em taças ou casquinhas.
Esta receita pode ser aumentada, desde que guardadas as proporções.

POBRE HOMEM-MENDIGO

(21/07/01)


Eu ví o homem-mendigo.
Digo, eu ví o homem.

O homem vinha vindo olhando pro chão, pensando não ser digno.
Um ser tão digno quanto digno me digo ser.
O homem vinha.
E vinha trazendo trapos e migalhas. Sujas lembranças do que o tornou mendigo um dia.
Pobre homem.
Tão diferente do que digo pra mim mesmo eu ser.
Tão igual a mim na forma, aparência, necessidades...

Passou por mim o homem sem sequer notar que eu vinha. Será que ele não me viu ?
Ele olhava pro chão (e eu estava no mesmo chão).
Será que me considerou tão inferior que nem dirigiu o olhar na minha direção ?
Ele faz parte de um todo. Faz parte da criação e é importante como eu devo ser.
Mas ele não entende assim.
De tanto apanhar, já não chora. De tanto perder já não tenta...
Desistiu e virou mendigo esse homem.
Digo, esse homem-mendigo.

Pobre mendigo.
Pobre eu.

sábado, 6 de setembro de 2008

BASTA!

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(Fevereiro 2002)

Basta!
Basta de coisas de genros de noras, basta de brigas de coisas àforas.
Basta de chão, basta de coelho.
Basta de chegar, de morrer de amar. Basta de ter filhos, basta de bastar, basta de sorrisos de grilos de relógios, de lógicas...
Basta de checkar. Basta de rumos de trilhos sombrios, basta de termos que nos contentar. Basta de sucrilhos com o leite a faltar.

Basta de tanto basta. Basta de tanto faz.
Basta de vez por outra, basta de esperar de sonhar, de temer, de ter que agradecer, de pedir de chorar; basta de crescer, de sentir, de dormir, basta de existir...
... Basta de respeito de pleito de mágoa, basta de Aconcágua e de nomes assim, basta de mim mesmo, senão basto a mim, basta de escrever, ou então basta sim.
Basta de ouvir, de mentir de prever, basta de escovar, de esfregar de torcer, basta de amarrar, de pegar de encolher, basta aparecer...

Plim !

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

NA CADEIRA DO DENTISTA

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Você já dormiu na cadeira do dentista?
Uma tarde acordei com um amigo meu me balançando e dizendo:
"Aê! Acorda cara, 5 minutos pra fechar o grid!"
E eu, de macacão e tudo (já imaginou a figura do "Ursinho" de macacão dormindo sentado no fundo do box?), estava dormindo tranqüilão num ambiente mais aconchegante que a barriga da mãe, que é o box de um autódromo...
Ninguém compreende como eu conseguia dormir com tanto barulho e stress rolando em volta. Mas eu consigo. Eu estava exatamente na môsca do alvo, do local mais delicioso da Terra. Até aí, parece que dá pra gente discutir bastante sobre aquela situação. ...Mas, o que aconteceu comigo nesta segunda-feira 23/06/08 das 14:20 às 16:28h, foi algo que até agora procuro entender.
Saca só: Chovia bastante. Entrei no consultório do Guto para "fazer um canal" (pros outros ele é Dr. Carlos Augusto, mas para mim, que o vi nascer, ele será sempre meu sobrinho Guto!).

Tranqüilo até que eu estava, mesmo porque, eu já havia passado pela mesma operação com ele antes e me sentia seguro.
A coisa toda foi acontecendo naturalmente: secretária eficiente assessorando; sala branca super higienizada (quase transparente de tão limpa); aparelhos e equipamentos de última geração aguardando solenes o momento de entrarem em ação; Doutorzão paramentado; cadeira do dentista me aguardando, dizendo: "vem meu bem!"... Anestesia engatilhada. Babador engravatando meu pescocinho; mãos começando a congelar... Ops, congelar?!! Era o ar-condicionado que estava no máximo (ainda bem. Pensei que eu estivesse amarelando).
Eu acho, que todo dentista deveria ter uma plaquinha na entrada da sala, dizendo algo do tipo: AQUI DENTRO TIGRÃO VIRA GATINHO. Ou algo parecido...
Outro dia (em 1978), quando fui retirar o cabo de aço do braço pós-operação de fratura do braço (2 placas de aço + 4 parafusos até hoje), o médico que me havia operado (Dr. João Ayoub) perguntou já respondendo ao mesmo tempo: "Quer anestesia? Claro que não né, afinal você é homem!". Aí eu respondi a ele quase me mijando de medo: "Doutor: Aqui dentro eu não sou homem, não. Eu sou é PACIENTE" .
Não adiantou nada. Ele NÃO mandou aplicar a tal da anestesia, e ficou girando pra lá e pra cá aquele enorme alicate, enquanto puxava o cabo de aço (que ia do cotovelo quase ao pulso) de dentro do meu bracinho, remexendo minha carne e vasos, que já estavam se acostumando àquele metal intruso.
Que beleza! Fui virado ao avêsso à partir do braço. Ou pelo menos, foi isso que me parecia estar acontecendo (sob o olhar assutado da enfermeira).
Mas voltando ao consultório do Dr. Canal, digo, Dr. Guto. Aconteceu que durante a operação, diversas vezes meu dentista dizia: "Abre mais a boca". Era a maneira educada que ele encontrou de dizer : Hei! Tá querendo morder meu dedo, seu doido!! Eu voltava a mim meio envergonhado, e fingia que estava apenas "meditando", e não dormindo. E o mais intrigante, é que se eu somasse esses momentos, poderiam chegar a uns 30 minutos. Sem brincadeira. E agora, a que devo atribuir toda essa sonolência? Sensação de segurança? O Dr. C. Augusto, (desculpe, o Guto), realmente passa firmeza e segurança do ótimo profissional que é. Mas daí, a dormir na cadeira em plena operação de canal!...
To aguardando alguém me explicar.
Abraços a todos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

BOM, BOM NÂO FOI...

(a ser corrigido)


Outro dia, eu tirei a tarde para fazer algo diferente.
Ao invés de ter uma tarde comum e rotineira; calma e “trabalhosa” igual às outras, resolvi que era tempo de fugir das regras e me soltar...
Então, fui me encontrar com minhas 20 amantes secretas, assaltar uma Lan House após encher a cara de cachaça num boteco bem sujo, fui comprar medicamentos proibidos, fechar negócio com contrabando de armas nucleares da União Soviética, e aproveitei para dar uma passadinha na porta da igreja, onde gritei do lado de fora chamando o padre de “vigarista”, e ao vê-lo descer correndo a escadaria para procurar o blasfemo que o havia insultado, coloquei a pontinha do pé na frente, para me deliciar com a cena do “padre circence rolador de escadarias”.
Nossa Senhora !! (com todo respeito). Foi uma tarde e tanto!
Jamais me esquecerei da alegria dos mendigos bêbados, ao serem convidados para uma longa rodada de “Sbórnya” no sujo bar da esquina. (Quando eu era criança, sim, porque os mal-feitores inimigos da Lei também o foram, ou são, eu pensava que esbórnia fosse uma marca de cerveja, dessas que os adultos bebem e depois ficam fazendo bobagens...).
Também, ficará para sempre na minha memória, a cara de satisfação do Kowalski (talvez seja apenas o codinome dele) ao receber todo aquele dinheiro e ouro, em troca dos mísseis meio-empoeirados da extinta “Soviet”.
Igual satisfação, só vi no brilho dos olhos daquelas 25 (pensei que eram apenas 20, mas depois recontei...) “senhoras honestas” com as quais conversei e lhes dei sacolas de dinheiro roubado, que adquiri de uma Lan, a qual assaltei usando um alicate de unhas velho, só para humilhar...
Que tarde!!
Que vespertina esbórnia!
Além disso, morri de rir quando o Watanabe (japonês naturalizado irlandês) tentou me explicar num inglês carregado de “soutaq” (está escrito em francês pré-Gaullense para ter mais charme) australiano, que o carregamento de papoulas do Iran havia atrasado, por conta das fortes chuvas na Ásia... Ele começou com “Good Day”, que é usado na Austrália... talvez por culpa do com-fuso horário.
Enfim, foi uma tarde para ficar nos anais... (da história! Por favor, anais da história. Veja lá o que você está pensando. Exijo respeito.)

De repente, ao deixar a escada-rolante do Shopping, com quem me deparo?
Não. Não foi com representantes do forte-braço-da-lei.
Antes fosse, pois aí eu talvez tivesse chance de defesa.
Mas tamanha “sujidade” praticada, não mereceria contemplação.
Então, ao invés dos Federais, eu me deparei com Tia Conceição. Junto com ela havia “reforços”. Christina, estava com ela. Como se não bastasse, fui apresentado ao seu namorado e não consegui abrir a boca, sequer para dizer um “muito prazer”. Também sua irmã Maria estava lá para testemunhar o terrível flagrante. Eles todos tentaram conversar comigo, e eu sem emitir uma palavra sequer...
Minha boca se recusava a emitir qualquer som além do hum-rum.
Tudo bem, Francisco? Hum-rum.
Ta passeando aqui no shopping (na hora do trabalho, deve ter pensado ela) ? Hum-rum.
Oi, conhece meu namorado? Huuummmm.
Muito prazer! Hum-rum.
Não pode falar? (Perguntou Maria). E eu respondi: “hum-rum-rum”, balançando a mão pra enfatizar “mais-ou-menos”...

Que vergonha, fui pego com a boca na botija!
Mas pela minha boca cheia, parecia que era a botija que estava na boca.
Um líquido “amarronzado” e gosmento, insistia em querer descer por um dos cantos da boca, e eu preocupado: “Será que vão descobrir o que eu andei fazendo hoje?” pensava eu, enquanto uma pontinha de arrependimento começava a tomar vulto na minha consciência.
O que será de mim?, pensava eu naquele momento...
Como ficará minha reputação de “bobo-homem-de família”, depois desse episódio?

Infindáveis minutos depois eles se foram.
Passou a nuvem de desespero.
Foram embora sem que ouvissem de mim, nada além dos meus hum-runs.

... Ainda bem que até hoje, ninguém tocou neste assunto lá em casa.
Já pensou, se descobrem que ao invés de "uma tarde no paraíso", meu pecado havia sido ter colocado dois bombons e meio, de uma vez só na boca? E pior é que eu estava saindo justamente do consultório do Dr. Luiz, que está tentando me emagrecer há algum tempo?...
Aí sim, seria o caos!
Mas, por enquanto, estou a salvo.

Assim espero...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

MOÇA de SORTE!

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Do meu livro: Faz Sentido!
Ano: 1975
Local onde foi escrito: Sala de Aulas (durante aula da Myrtes) > Curso ORT > Botafogo > Rio de Janeiro

Somente semente
Num quarto (crescente)
Completamente nua (a maldade é sua)
A felicidade é dela
Que pula a janela
E num instante ... já era


Escapou da fome e da sede
Do buraco na parede
Da sede e da fome
Da maldade do homem

Que moça de sorte !

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

RE-ENCONTRO. UMA LINDA HISTÓRIA



Existem situações e histórias, que não sabemos bem o porque e como acontecem.
Mas elas acontecem.
Pois eu vou contar uma dessas bonitas histórias, que nos fazem bem à alma, e ao coração.

Era uma vez uma menina. Posso dizer que ela era feliz.
Teve uma infância e adolescência, como a maioria das garotas gostaria de ter tido.
Sua família, como toda família, tinha seus altos-e-baixos, mas alguém ali segurava bem as frágeis rédeas da maioria dos acontecimentos, a sua mãe. Boa negociadora que era, sabia exatamente o que queria. E o que ela mais queria, é que suas filhas tivessem uma vida segura e feliz. O cotidiano e os exemplos de integridade e honra nutriam cada vez mais seu sentimento de admiração, carinho e zelo por essa sua grande amiga e Mãe.

...Um dia a coisa apertou. O mundo estava de cabeça para baixo. Puxaram o tapete da segurança. O chão se abriu. Despencaram de uma só vez, todas as referências de estabilidade, e até mesmo de esperanças.
Período difícil. Seguida de tentativas de reações... “preciso continuar”, pensava ela. “Deve haver um escape para mim”.
E, mudanças acontecem. A vida não pára. O mundo continua a girar independentemente de nós. Sem que queiramos ou percebamos, tudo em volta continua se movendo. E foi num alinhamento de situações, que surgiu uma nova perspectiva para ela. Situações e momentos se sucedendo, como se ela estivesse num castelo desconhecido, onde cada sala tivesse portas que levassem a outras salas, num sem-fim de opções incertas. Embora parecesse que nada havia mudado, já existia uma mobilidade. Ela já não estava paralisada pelas circunstâncias. Com o passar do tempo, num destes compartimentos “incertos”, algumas coisas começaram a fazer sentido. Não foi da noite para o dia, mas sem que se dessa conta, suas esperanças foram dando sinais de vida. Primeiro uma empatia confortante. Em seguida uma “elucidação” quase mágica. Mais adiante, uma sensação de segurança e alívio...
Em pouco tempo uma afeição.
Uma constatação.
Um amor.
O que se seguiu a esta feliz descoberta, foi um harmonioso acoplamento de vidas, um reencontro. Uma complementação e compreensão com cumplicidade entre eles.

Já não eram mais um homem maduro cheio de certezas e uma jovem carente em busca de respostas, mas sim um homem e uma mulher buscando no outro o que tanto faltava em suas vidas.
... E, de lá para cá, essa bonita história de convivência foi se aperfeiçoando e desenvolvendo, até o que conhecemos hoje, que é o imenso carinho, cuidado e amor que um nutre pelo outro...

Tenho satisfação em contar para o Mundo, coisas tão boas assim.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

UM AMIGO, UM TESOURO









Está escrito.


"Quem encontra um amigo, encontra um tesouro!"


E eu, posso dizer que sou milionário, pois tenho poucos mas valiosos amigos.





Na foto: Grande Jell-o, grande Afonso e amigos.





Jell-o. Desejo a você, um ótimo recomeço. Muita saúde e muita paciência.
Parabéns pelo seu aniversário.


A partir de hoje, você deverá perseguir aquele sonho de realização.
Você pode, se pensar que pode. O tempo é algo que não existe.


Abraço!


Cisco


sábado, 23 de agosto de 2008

PARECE COISA DE CINEMA...

brazil2031.blogspot.com/
Publicado em 2003 no site http://www.autoracing.com.br/

Parece mesmo coisa de cinema. No último sábado (18) quebrei o motor na 3ª volta da 1ª bateria, por superaquecimento (havia largado em último sem treino cronometrado pois o motor se recusava a "dar pressão de óleo"). Na corrida, eu "BURRIEI" e não parei o carro que estava sem a correia da bomba.
Fiquei conformado e triste de não poder largar no domingo.
... Mas... Quase ao chegar em casa, ainda na Ponte Rio-Niterói, o Afonso (dono do "meu" carro) chefe da minha equipe, tocou o celular dizendo:
"- Cisco, (é assim que meus amigos me chamam) avisa ao engenheiro prá chegar às 7:00, que o Marquinhos(o maior preparador do Rio) vai arranjar um motor prá nós!"
Quase não pude responder. Eu ria muito com aquela notícia, de tão contente q fiquei. Novamente estaria competindo, e isso seria fantárdico (copyright Tiririca). Pela manhã as coisas não foram tão simples. Só consegui levar 1 mecânico, e o motor só foi ligado pouquíssimos minutos antes da volta de apresentação da SEGUNDA BATERIA !
Fazer o quê?!... Lá fomos nós alinhar no último lugar do grid, aquele lugar onde o fotógrafo de eventos esportivos fica desanimado de ir .
Tudo bem. Graças a Deus estou competindo.
Na volta de apresentação, uma triste constatação. Estou sem a 5ª marcha. Tudo bem. Ainda tenho as 4 que sobraram.
Largada. Bela largada. Minhas preces foram ouvidas. Passei um, passei dois, passei três e na freada da 1ª curva em diante, fiquei emparelhado pelo lado de fora com outro que seria o 4ºa ser ultrapassado antes da 2ª curva. 'Brigado Paizão (Deus), tá beleza!
No retão... 'Tadinho do motor do Marquinhos como sofreu, pedindo a 5ª marcha (mas resistiu bravamente por 11 voltas chegando a 7.300 RPM no final do retão). Algumas ultrapassagens aconteceram. Eu sobre outros e outros sobre mim (fez muita falta a 5ª). Faltando 2 voltas para o final, a diferença que abrí para o próximo carro da minha categoria era tanta (quase uma reta), que pensei em poupar o motor no retão. Seria um grande erro por dois motivos:
A- Na última volta, faltando 2 curvas, o carro que estava à minha frente estava saindo da grama e eu pude grudar na traseira dele para tentar um vácuo na chegada e quem sabe até ultrapassá-lo.
B- O calor produzido por um empeno no escapamento, derreteu TODAS as buchas do trambulador, fazendo com que eu entrasse em "ponto morto" justamente na ÚLTIMA CURVA DA ÚLTIMA VOLTA e começasse a pendular por falta de tração. Fiz a curva em zig-zag utilizando a grama de um lado e a grama do outro lado (quase o tempo todo em 90º em relação à pista) consertando a trajetória o tempo todo e o carro à minha frente foi indo embora... Passei sob a bandeira quadriculada (em ponto morto), pulando no banco do carro no desespero de impulssioná-lo como se faz no Kart, mesmo sabendo que estava preso ao banco, o que me rendeu apenas dores musculares extras...
Mas cheguei. Cheguei em 6º na Categoria Light, à frente de alguns experientes pilotos a quem tenho o maior respeito. MAS CHEGUEI. Valeu Paizão (Deus)! Valeu Marquinhos! Valeu Afonso! Valeu Galera, meus amigos, meus colegas pilotos, e tudo-e-todos! 6º lugar com sabor de vitória. Por alguns segundos cheguei a ouvir a introdução do Tema da Vitória ... Plim... era apenas ilusão, o ruído era do "meu" motor e dos motores que passavam, que para mim soam como a mais perfeita música, quase um Led Zeppelin, enquanto eu estava alí inerte, parado na grama:
Sem tração, sem marcha, suado, sedento, dolorido, queimado na perna, duro, gordo,velho, feio ... Mas o cara mais feliz de todas as galáxias!...

Parece ou não parece coisa de cinema ?...

AUTOMOBILISMO. ESPORTE DE RICOS ??

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Texto escrito em 2006 e postado no site do Tarso Marques, http://www.greenflag.esp.br/

Um dos bordões utilizados pelo atual prefeito do Rio de Janeiro e seu assessor da pasta de esportes, para justificar o desmantelamento do Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, é que uma praça de esportes deve atender a toda uma coletividade e não apenas a uma elite de ricos, pois segundo ele, o automobilismo é um esporte exclusivo dos economicamente mais favorecidos. É claro, que ele está apelando para a famosa manobra de massas, incentivando a população menos pensante a concordar com ele, que neste momento está se passando por um “defensor dos esportes para todos”.
Seria leviano da minha parte dizer que não existe uma parcela de praticantes de automobilismo que “não tem dinheiro”. Realmente, existem pessoas bem abastadas no meio automobilístico. Mas também é verdade, que em sua esmagadora maioria, os participantes de corridas são simples mortais “duros”, que
assistem das arquibancadas, não apenas torcendo, mas vivenciando dentro do possível, as emoções que só uma boa corrida proporciona. Também não devemos esquecer, que o automobilismo é feito de mecânicos, ajudantes de mecânicos, funileiros, pintores, adesivadores, bandeirinhas, vendedores ambulantes, faxineiros, seguranças, motoristas de socorro, enfermeiros, médicos, locutores, câmeras-men, “quebra-galhos”, cronometristas, amigos pobres de pilotos pobres que imploram por ajuda financeira e acabam nem fazendo uma temporada inteira (assim como eu)... Enfim, uma grande massa de gente formada por classe-média B e C, que tornam possíveis os espetáculos que ele, o César Maia, classifica como atividade de ricos.
Agora amigos, quando ouvirmos aquela frase-feita de que “Corridas são só para os Ricos”, vamos lembrar que quem faz o espetáculo, em sua maioria, é gente humilde, entre os quais, eu me encontro.

Abraços a todos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Brazil2031 O Livro

terça-feira, 19 de agosto de 2008

PEDRA (e) SOBRE PEDRA

29/01/2004

Muita falta do que fazer... Meus dedos estão coçando ... e antes que eu aperte um gatilho errado. Prefiro escrever qualquer coisa. Nem que seja uma coisa que não tem nada a ver com você (que eu saiba). Ou tem e eu não sei?...

Crises e mais crises: Crise de identidade (eu já achei a minha, estava dentro da gaveta).

Crise da meia idade (não tenho esta crise, pois estou com a idade inteira, 50).

Crise econômica (minha crise não é econômica, é gastadora).

E agora para não ficar de fora, crise renal [antes fosse crise renaul(t) com t mudo].

Não me lembro de ter comido pedras. Talvez uma pequena no arroz, quando criança, mas eu cuspi (fora do prato que comia, não se preocupe!!).
Na verdade, eu até costumo engolir sapos, sapos com água de lagoa, sapos de vários tipos. Desaforos, alguns (quase todos. Ou melhor, todos prá ser bem verdadeiro).
Será que sapos comem pedras de rios ? Bem, na verdade não sei a causa nem a origem, mas alguém que não vai muito com a minha cara deve ter posto cálcio na minha comida. O médico me falou que o problema era esse, ou então eu entendi errado. O fato é que quando percebi, eu estava com uma dor incrível. Quer dizer, não tão incrível assim, porque com a intensidade que foi, eu acabei tendo que acreditar nela. E como, acreditei!
Eu fiz promessas e tratos prá ela ir embora. Prometi ser mais gente, mais tolerante, mais humano, enfim essas mentiras todas que a gente promete quando tem uma crise de rins (ou, dizem alguns, de hemorróidas).
Não adiantou. Eu acreditei na dor incrível, mas a dor incrível não acreditou em mim.
Fiquei eu ali... ... sozinho no mundo. Eu e a dor incrível.
Sozinho, não. Se estivesse sozinho não doeria tanto, mas éramos eu e ela. Eu tão pequeno, ela tão desenvolvida. Que disputa desigual...
OK, eu me rendo. Não iria ser a primeira vez que estaria me rendendo mesmo... Já me rendi “ante a força dos fatos” (Buarque de Holanda), perante uma armas apontadas para mim em assaltos, diante de imposto arbitrado pelo governo. Hoje, até pago pedágio sem ficar reclamando que ele é uma bi-tributação... por que então não me renderia diante de uma dor que dizem ser das piores ?
A verdade, é que a pedra está ali.
Ela tem que sair, mas não sai. Ela é tinhosa. Ela é birrenta e cheia de personalidade.
Até os médicos dizem que ela só sai quando chegar o momento certo, ou terá que ser extraída. Que momento será este?
Ela que é a invasora, e eu que tenho que sofrer ? Será que ela me invadiu por falta de lugar para ficar? Então ela é uma pedra do movimento das sem teto?
E eu ainda tenho que ter cerimônia para expulsá-la? Isto me lembra muito o MST. ... Mas meus rins não são improdutivos ! ! ... (Ou será que são?).
Então deve ser isto: Meus rins são improdutivos, e elas se acham no “direito de invasão”.
Pôxa, sujeira ! Meus rins não são terra. (Ou será que estão se tornando terra e eu nem sabia?) . Pelo que sei, o coração é que é terra onde ninguém anda... não os rins. Ainda mais os meus rins ! Mas, anda sim.
Eles estão sendo alvo da disputa de várias vertentes da sociedade:
Os sem-cultura, me rotulam de pouco bebedor de líquidos e me recomendam cerveja quente pela manhã em jejum. Argh ! Deve ser terrível.
Os com-cultura verdadeiros doutores, me aconselham explodi-la com aplicações em laboratório. Os laboratoristas, ficam me filmando para saberem antes dos médicos onde a pedra está neste exato momento.
Os especialistas econômicos querem vender a tal pedra a peso. Os caras da imprensa querem ter os direitos de transmitirem ao vivo, com meus gritos e tudo, o “momento da expelição” da dita cuja.
Alguns cientistas querem que, para o bem da ciência, eu os deixe ficar visitando passo a passo meu “interior”, para acompanharem os movimentos da tal pedra...
Chega !!!!! Deixem minha pedra em paz! Ops... Eu é que preciso ficar em paz. Tô doido que essa bendita pedra saia logo. Seja por meios naturais ou “operacionais”. A dor não é só chata, mas também aguda em toda a sua redondeza.
Chega!! Digo eu novamente. Senão vão acabar fazendo um concurso na Internet, para escolher o nome dessa pedra, que não é preciosa, não é Pedra da Gávea, não é pedra da Lua, nem mais recentemente, pedra de Marte.
Vou gostar muito quando puder botar uma pedra sobre este assunto. Oh, não !!!! Mil vezes, nãããããoo!! Eu disse isto! Não quero colocar pedra nenhuma, quero é sair fora desta pedra, ou melhor, que ela saia de dentro de mim...


Nota da Redação: Segundo fontes locais, a tal pedra acabou sendo expulsa, após negociações que se estenderam por vários dias, exatamente às 10:33h do dia 08/02/2004, hora de Houston, Texas, Midway, Ohio, Vila Prudente (etc).
Sinto muito (muuuuuuuito mesmo!).

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


sábado, 16 de agosto de 2008

TROCANDO o ÓLEO



Saul Teixeira, é piloto de competição, colecionador de raros e belos carros antigos, e proprietário da Brilho Rodas, e aproveita este espaço para nos dar algumas dicas sobre troca de óleo para manter o motor sempre sadio.
"Toda vez que você for trocar o óleo do carro, tenha em mente alguns fatores:"
1- Utilizar sempre óleo com a especificação do fabricante do seu veículo (ou superior).
2- Trocar o óleo com menos quilometragem do que a máxima indicada no manual do seu veículo. Lembre-se que por ser a máxima, deverá ser o limite da troca e não o prazo normal. Procure a indicação mínima de quilometragem e, se não houver, acostume-se a trocar a 2/3 do prazo máximo (por exemplo, se for recomendado no máximo a cada 6.000Km, troque com 4.000Km). Fazendo assim, você terá motor conservado por mais tempo. Não "estique o prazo" da troca. Não vai compensar.
3- Troque também o filtro de óleo a cada troca de óleo. Saiba que costuma ficar no filtro de óleo cerca de 1/4L do produto antigo, mesmo quando se deixa escorrer todo óleo, e o óleo velho que fica, rapidamente vai "contaminar" o novo que você estará colocando.
4- Outras recomendações também são importantes: A) Completar o óleo, não substitui a troca quando chega a hora certa de trocar o óleo. B) Ao ligar o carro pela manhã ou quando estiver algumas horas parado, deixe o motor funcionar por pelo menos 30 segundos (o ideal é mais que isso), para que o óleo atinja uma temperatura boa de lubrificação e tenha chegado a todas as partes do motor. Acelerar o carro com o motor sem lubrificação, danifica muito. Nos primeiros quilômetros, não dê alta rotação no motor.
5- Alguns fabricantes recomendam a substituição do óleo da caixa de marchas com certa quilometragem. Quando não houver esta recomendação, troque entre 30.000 e 50.000Km."

brilhorodas.com.br

Brigadão, Saul!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

DICAS DO MEU AMIGO ROBERTO




VANTAGENS DAS RODAS DE LIGA LEVE:




Roberto é fabricante de rodas de liga leve da marca IOTA para Buggys e Veiculos de Passeio (21) 2673-4181, e ele nos conta um pouco sobre este assunto:
1- As rodas de liga leve (liga de alumínio e outros componentes) ajudam a dissipar o calor da rolagem e dos freios, mais intensamente que as rodas de aço ou ferro.
2- As rodas de liga por serem mais leves do que as de aço, e por isso mesmo terem menos massa não suspensa, exigem menos dos componentes da suspensão e freio, e sendo assim, são as preferidas quando se colocam talas mais largas.
3- É recomendável alinhar a direção e também balancear os conjuntos rodas/pneus, sempre que houver substituições destes, ou de acordo com a recomendação do seu manual do veículo.





Abraço e brigadão, Roberto.

PARA MEDITAR / KUNG FU


Fica aqui o primeiro ensinamento do Kung Fu (filme):

Palavras do Mestre:
- " Gafanhoto: Se puder escolher, não lute.
Se tiver que lutar, procure não ferir.
Se tiver que ferir, procure não matar."
Abraços, boa meditação e lembre-se: o tempo não existe!

terça-feira, 29 de julho de 2008

SORVETE!

(texto a ser corrigido)

PARTE I – Cenário e Descrição
Século XXI.
Verão.
Cabo Frio, RJ.
10:15h da manhã, sol castigando.
Praia lotada.
A primeira latinha já havia sido respeitosamente detonada.
Sigo para um mergulho, pra esfriar o corpo e os pensamentos.
De volta da gelada água, com meus 99,9 Kg já devidamente acomodados na coitada da cadeirinha de alumínio, me passa por perto sabe quem? Isso mesmo, a vendedora de picolé!
(Interessante observar, como em determinadas situações, as coisas ganham outros sentidos e valores. Jamais pensei que fosse ficar feliz em ver uma vendedora de picolés...)
“Ei, aqui. Picolé!”, exclamei.
(Logo eu, tão tímido, ficar chamando “EI-AQUI-PICOLÉ”, para mim era uma surpresa. Será que era a antecipação da felicidade de aplacar minha contra-sede? Ou eu estava delirando sob o forte sol? Ou ainda, será que a dosagem de álcool daquela simples e única latinha havia se multiplicado, desdobrando-se no contato com a minha química cerebral?)
...Bom, o que importa é que a moça veio.
E veio determinada a tomar meu real (R$1,00) sem pena.
Mas foi quando eu fiz aquela tradicional e desgastada pergunta: “TEM DE QUÊ?”, que minha vida começou a mudar.

PARTE II - O Desenrolar
Ela, com uma naturalidade bem maior que a naturalidade da água que deve ter sido aplicada àquele picolé, me respondeu abusadamente:
-“TEM DO QUE VOCÊ QUISER!”

Eu não poderia fugir de um desafio desses...
Não eu, o super-aproveitador-de-situações-inusitadas!

Ahãããnnnn! Vou pegar ela pelo pé! (pensei eu):

-“TÁ LEGAL. ME DÁ UM DE JACA”.

Ela me encarou bem nos olhos.
Por um micro-segundo, pensei que já estivesse derrotada, imaginando uma resposta sem graça.

... Disse ela:
“OK, TÁ NA MÃO”.


PARTE III – O Princípio do Fim

Silêncio em todo o Planeta Terra..., ..., ... .

Nuvens encobriram totalmente o sol.

A água parou de “bater” na praia.

As crianças paralisaram-se, como se estivessem brincando de estátuas...

Minha vida inteira passou em frente aos meus olhos como numa fita de cinema antigo.

Chegou minha hora. É o Juízo Final ... !!!!!


Ele (Juízo Final) estava bem ali na frente. Quase todos os meus sentidos podiam perceber:
Eu ouvia a moça falando como se estivesse looooooonge.
Via a moça balançar aquele instrumento de vingança, o picolé de jaca, como se estivessem ambos numa nuvem neblinótica, bem na minha direção.
Sentia um cheiro, que deveria ser parecido com enxofre derretido, das Profundezas do Abismo.
Sentia o gosto de metal incandescente na minha boca...

PARTE IV – A Rendição
... Não, eu não morri. Pelo menos, acredito que não!

Continuei a degustar aquela situação nova.
Porque dessa vez, eu era quem estava derrotado. (Como é bom para o amadurecimento psico-qualquer-coisa, sair perdedor de vez em quando...)

“TÁ BOM”, disse eu, já quase nivelado ao chão (não fossem as protuberâncias das minhas arredondadas formas). “DEIXA EU VER ESSE SORVETE”.

A gelada moça, esfregou na minha cara um exemplar de algo que até então não existia, mas que ela como num passe de mágica, trouxe à existência.
Sim, ele, o Picolé de Jaca, que ficou me encarando com toda aquela soberba e imponência, como se a sua frutuosidade gélida fosse sinal de superioridade!

Impávido.
Intransgredível.
Indigestivelmente insugável.
Transgênicamente palitado, ele : exemplar único de uma recém-criada espécie em extinção!
Quem já comprou um desses?
Quem compraria um desses?

Pois bem, eu já tinha perdido todas as esperanças de reverter aquela disputa.
Ele, o Geladão Jacoso, com sua aliada, a gelidosa moça do sorvex,
(lembrei que era assim que a Kibon anunciava seus sorvetes na década de 50: sorvex Kibon), haviam jogado sua atômica bomba sobre a minha Hiroxima; lançado seus alados transportes sobre minhas gêmeas tôrres.
O que me restaria fazer?

Pagar.

Paguei.
Fiz cara de que estava adorando, como se minha vida inteira estivesse esperando por isso. Do tipo: quando-minha-avó-perguntava-o-que-eu-queria-ser-quando-crescesse-eu-dizia-:-chupador-de-picolés-de-jaca-!

Desembrulhei a jaca gelada.

Fiquei meditando sobre as coisas estranhas que a vida nos reserva...

Lembrei da minha primeira bicicleta e do tombo que levei com ela no sitio.
Lembrei da vez que entrei no meio de uma fogueira aos 8 anos de idade, com capacete de Astronauta da Estrela, que era de plástico e deixava a gente sufocado com a fumaça retida.

Quanta meninice. Quanta bobagem!
Como era bom...

Notei que ninguém estava me olhando, e nhac. Mordi um pedaço.
Vamos lá sua jaca gelada. Vamos ver quem desaparece primeiro.

...Gostei!

Pensei que não fosse gostar, mas gostei.
Tinha um suave sabor desjacquificado da fruta. É como se houvesse uma rala presença de jaca numa aquosa mistura doce de aromas à baixa temperatura.

Picolé de que? De jaca.
Sim senhor, é legal.
E tem vitaminas C e W. Pelo sabor, eu acho que tem.


E agora, ano após ano, eu faço minha peregrinação a Cabo Frio, sempre no verão, à procura daquela “santa moça”, fornecedora dessa pura iguaria, conhecida popularmente como picolé de jaca.